Nos meados de agosto de 1957,soube que um grupo de cidadãos
desta Cidade, estava sempre se reunindo, com o objetivo primordial de conseguir
junto às autoridades competentes no âmbito estadual, a instalação do
curso ginasial, o que viria a beneficiar inúmeras famílias locais. Posso com toda a
segurança destacar os principais nomes daquela empreitada memorável, sem citar
ordem alfabética, nem tampouco por suas atuações no enredo de toda a história.
Vamos lá: Dr. Ruy Alberto de Assis
Espinheira, advogado que militou por
muitos anos nesta Cidade de Poções, que aqui constituiu a sua família, chegando
até a construir a sua casa à Rua Itália, onde com toda a sua energia e bons
propósitos, colocando na época, como uma das melhores construções, já vistas
nestas plagas. Ele também, participou da política local, como figura central em
diversas ocasiões, candidatando-se a Deputado Estadual. Outra figura
exponencial, foi o Sr. Miguel Lopes Ferraz, que por algum tempo ocupou o cargo
de Gerente do Banco da Bahia, com a Agência sediada em Poções. A sua filha
Cleide Ferraz, foi citada em linhas atrás, quando os estudantes de Poções, que
faziam os seus cursos em outras cidades, participou de um lindo show realizado
no Cine Santo Antônio, deixando gratas recordações as todos. O Sr. Corinto Sarno de origem
italiana, que batalhou incessantemente pela implantação do curso ginasial e
como desenvolveu diversas atividades em Poções, chegou a receber em certa
ocasião, uma Comenda Especial, pelos seus feitos em prol deste Município
Hidelbrando Alves Rocha, o popular Deco Rocha, ex-gerente do antigo Cine Glória,
onde hoje funciona a agência bancária do Bradesco, que juntamente com o seu
sogro Antônio Castro Dourado Primo(seu Dourado),que foram os grandes baluartes
na busca incessante, junto à Secretaria da Educação e ao próprio (CEE) Conselho
Estadual da Educação. Lembramos também, da figura sempre solícita de Arnulfo
Ramos Silva (Lulu), que mais tarde foi Prefeito de Poções e muito contribuiu,
mais adiante, com uma ajuda substancial para a sobrevivência do próprio colégio e numa
determinada data, fizemos uma festinha singela, para dedicar-lhe os nossos
agradecimentos, colocando o seu nome numa das placas das salas de aula. Entre
outros nomes aqui não destacados, esses acima, foram os principais baluartes do
aparecimento do ginásio aqui nesta cidade e sempre é bom frisar, porque a
memória do povo é curta e em breve estarão perguntando como é que tudo
isso começou?
Você sabia ?
que alguns pais que tinham algum recurso financeiro, colocavam os seus filhos a estudar no Ginásio Taylor Egídio em Jaguaquara(que era o melhor na época, por essas bandas) ou em algum outro em Vitória da Conquista ?
que outros pais que também tinham parentes nessas cidades citadas, enviavam os seus pupilos, para dar-lhes
mais ensinamentos?
O que ocorria então em Poções ?
As crianças concluíam o curso primário e desde quando os pais não tinham algum recurso, ou por não possuírem parentes fora desta cidade, deixavam simplesmente de estudar. Poções, por sua vez, crescia vagarosamente, mas crescia...
Os intelectuais, os comerciantes, as pessoas de um bom tino administrativo e outros de boa vontade, começaram a fazer um movimento até que houve a criação da FUNDAÇÃO GINÁSIO DE POÇÕES, órgão que mais tarde, viria a ser o responsável pela implantação do cursop ginasial nesta cidade.
Mas o Brasil daquela época, quando se fala em BUROCRACIA, NÃO MUDOU AINDA EM NADA.
Diz a Enciclopédia que :"BUROCRACIA é uma morosidade e exigências formais no desempenho dos serviços públicos".
x.x.x
que alguns pais que tinham algum recurso financeiro, colocavam os seus filhos a estudar no Ginásio Taylor Egídio em Jaguaquara(que era o melhor na época, por essas bandas) ou em algum outro em Vitória da Conquista ?
que outros pais que também tinham parentes nessas cidades citadas, enviavam os seus pupilos, para dar-lhes
mais ensinamentos?
O que ocorria então em Poções ?
As crianças concluíam o curso primário e desde quando os pais não tinham algum recurso, ou por não possuírem parentes fora desta cidade, deixavam simplesmente de estudar. Poções, por sua vez, crescia vagarosamente, mas crescia...
Os intelectuais, os comerciantes, as pessoas de um bom tino administrativo e outros de boa vontade, começaram a fazer um movimento até que houve a criação da FUNDAÇÃO GINÁSIO DE POÇÕES, órgão que mais tarde, viria a ser o responsável pela implantação do cursop ginasial nesta cidade.
Mas o Brasil daquela época, quando se fala em BUROCRACIA, NÃO MUDOU AINDA EM NADA.
Diz a Enciclopédia que :"BUROCRACIA é uma morosidade e exigências formais no desempenho dos serviços públicos".
x.x.x
Pois a tal da burocracia emperrava o andamento dos
papéis nas repartições estaduais de tal modo ,que dois amigos nossos
Hidelbrando Alves Rocha (Deco) e Antonio Castro Dourado Primo,( Seu
Dourado ), residentes em Salvador, mas com vínculos fincados nesta terra, se
desdobraram para conseguir o andamento da papelada. Depois, veio a parte
física. Onde iria ficar instalado o ginásio? Como conseguiriam os
funcionários principais? E o mais importante: onde encontrar o corpo
docente? E nessa lenga lenga, nesse sobe e desce, o tempo
corria célere. E 1957 foi embora.
O Ano de 1958 começou e os trabalhos entraram novamente naquele ritmo de vamos, vamos...
Após o Carnaval, a nossa Diretoria começou a trabalhar par realizarmos a nossa última festa, visto que em julho, o nosso mandato estaria extinto. Por sua vez o Tesoureiro mudou-se daqui de Poções e o Fidelis Sarno, como Presidente, solicitou-me para acumular os cargos de Secretário e Tesoureiro, até o fim de nossa gestão Fidelis comprou um rádio possante num determinado dia de maio, reuniu a Diretoria e disse:
O Ano de 1958 começou e os trabalhos entraram novamente naquele ritmo de vamos, vamos...
Após o Carnaval, a nossa Diretoria começou a trabalhar par realizarmos a nossa última festa, visto que em julho, o nosso mandato estaria extinto. Por sua vez o Tesoureiro mudou-se daqui de Poções e o Fidelis Sarno, como Presidente, solicitou-me para acumular os cargos de Secretário e Tesoureiro, até o fim de nossa gestão Fidelis comprou um rádio possante num determinado dia de maio, reuniu a Diretoria e disse:
---Caso o Brasil se classifique para o jogo final,
nós iremos ouvir a irradiação aqui dentro do Clube.
O Brasil inteiro começou a se movimentar para acompanhar
os jogos, visto que dois fenômenos surgiam
no cenário futebolístico: Pelé e Garrincha, eram o mais cogitados, mas no
primeiro jogo do Brasil contra a Áustria, o técnico Vicente Feola, achou que os mesmos eram ainda muito novos
para encarar uma Copa do Mundo, pois não tinham experiências de grandes jogos. Mesmo
assim, nós vencemos por três a zero. No segundo jogo, a Inglaterra impôs um ferrolho total e o placar ficou em zero a zero. Mas no terceiro jogo, contra a Russia, Garrincha deixou os seus adversários zonzos e com dois gols de Vavá aos 3 e 33 minutos nos classificamos para as quartas final. Dali para a frente o time pegou um embalo tremendo e fomos jogar a final contra os donos da casa, os suecos.
Dobramos à direita, embora muitos quisessem seguir até a Rua São José. Na casa do Sr Louro, nem também na residência Dr Aloysio Rocha, ninguém para saudá-los, entretanto Padre Honorato, estava no alto da escada, sentado na sua cadeira, acenando para nós, quando passamos naquela gritaria total. Dali fomos direto para bar do Sr. Anjulino Nápoli. Como eu estava com uma fome incrível, desvencilhei-me do grupo sorrateiramente, deixando a turma solicitando mais bebida. O resto não sei o que mais aconteceu. Mas que foi uma manhã diferente e gostosa foi...
No princípio de julho, para encerrarmos o nosso mandato, na direção do clube social, fizemos uma festa de arromba e solicitamos a presença dos componentes do conjunto, nas pessoas de: Alcides Tourinho no trombone, Zelinho Fagundes no saxofone , Otoniel Monteiro Costa no trompete, Hélio Virote no pandeiro, Cidinho Foca no violão , Armando Araújo na bateria e ainda contamos com a presença surpresa de Evangelista, que algumas vezes aparecia aqui em Poções e nos brindava com o ar de sua graça. Gente, ainda com aquele gosto de campeão, realizamos uma festa espetacular, tamanha a empolgação do pessoal. Basta completar dizendo que houve até Carnaval, em pleno mês de julho.
Não sei dizer se pelo motivo acima exposto, quando houve a nova eleição dias depois, para surpresa nossa, a mesma diretoria foi reconduzida a uma nova gestão.
Aproveitei o embalo e fui até Salvador para comprar uma geladeira, solicitando a Jerry Lago que a trouxesse no seu caminhão, desde quando na casa onde adquiri a mesma, eles não remetiam para o interior..
Ao regressar, avisamos ao Sr. Jambinho, que
havíamos marcado a data do nossos casamento para o dia 20 de setembro, que
cairia num sábado. Meu futuro sogro recebeu a noticia numa boa. Entre namoro e
noivado, haviam se passado seis anos rápidos e nós não estávamos “enrolando”,
Como o próprio Sr. Jambinho havia pedido, para não termos pressa, aquele já era
o tempo suficiente. E aí, o próximo passo seria
arranjar uma casa para alugar, que não ficasse muito longe do centro da
cidade. Por sorte nossa, em fins de agosto, uma pequena casa pertencente ao
Sr.Luiz Sarno, localizada na Praça do Obelisco, foi desocupada e Tavinho foi o
portador daquela notícia. Sem perda de tempo, no dia seguinte fomos ao
Armazém do Sr. Luiz Sarno. Bonachão, como quase todos da família Sarno que eu
conheci, recebeu-nos com um sorriso largo, procurando saber da minha visita ao
local, onde várias mulheres trabalhavam selecionando os grãos de café, num frenético vai e vem de mãos habilidosas.
Perguntamos sobre a casa em questão e ele nos respondeu que alugava, contanto
que a limpeza fosse por minha conta. No dia seguinte, ao recebermos as chaves
da casa, fomos vê-la e constatamos que para começar a vida a dois, já era o
suficiente. Era assim a casa: logo após a porta de entrada, havia um pequeno
corredor, tendo ao lado direito uma porta, que dava acesso ao quarto da frente
da casa, cujas janelas estavam voltadas para a rua. Ao final do corredor,
via-se uma sala pequena, à esquerda e uma outra porta a direita, que mostrava
um segundo quarto, contíguo ao primeiro. Ao lado direito daquela sala um porta
que nos levava à cozinha. Seguindo em frente e a esqiuerda, uma pequena área,
que mais adiante transformamos numa copa, para utilizar as nossas refeições.
Havia um banheiro fora do corpo principal da casa, cuja porta ficava em frente a uma
figueira.\dali para o fundo era somente quintal. A casa em si, estava
pessimamente cuidada, parecendo uma pocilga. Basta citar que os últimos
moradores da casa, levaram as lâmpadas e inclusive os bocais, quando tivemos de
fazer essa despesa a mais, que não constava do nosso PARCO orçamento.
PARCO: Que poupa. Que economiza. Escasso. Minguado.
x.x.x
Depois de fazer a primeiras limpezas, contratamos
um pintor, que estava nessa Cidade efetuando alguns serviços. Mas o mesmo era proveniente
de Feira de Santana e provavelmente percebendo que nós éramos ingênuos, tipo “
marinheiro de primeira viagem”, fez um orçamento astronômico, digamos, um mil e
quinhentos cruzeiros, para um trabalho que deveria valer, pouco mais de duzentos.
Não me vangloriei pelo que aconteceu ,mas soube que
dias depois de ter concluído o meu serviço, numa outra casa, o pintor foi subir
numa escada, escorregou, caindo de mal jeito e fraturou a bacia.
Assim que a casa ficou prontinha, começamos a levar
todos os utensílios já comprados, armando-os e colocando nos devidos lugares,
para nos receber assim que nos casássemos..
Com Dona Odete Lago França, Oficial do Registro
Civil, preparamos toda a papelada, para que o Padre Honorato do Nascimento Andrade,
celebrasse o casamento religioso, com efeito civil
Acontece porém, que no dia aprazado, ou seja, 20 de
setembro de 1958,ali por volta das 17 horas, chegou à residência dos meus pais,
um rapaz, enviado que foi por Dona Odete, alegando que o Dr. Ignácio de Almeida
Moura, Juiz de Direito da Comarca, por sinal, muito amigo nosso, sentiu-se
enciumado e mandou avisar, que ele mesmo, faria o casamento civil e não na
Igreja como estava programado.
O fato é que às 19 horas, Papai, Mamãe e eu,
chegamos à Igrejinha e como acontece sempre em Poções, não havia ninguém. Sei,
que aos poucos, os convidados foram aparecendo, tomando por completo o recinto,
sendo que os mais retardados, tiveram que ficar do lado de fora.
Após as vinte horas, surgiu à porta da Igreja a
minha Nó, sendo conduzida pelo seu pai, o Sr. Jambinho. Como o Padre Honorato já
fora avisado, depois da celebração religiosa, fomos à residência do Sr. Jambinho
e logo na porta, algumas mocinhas, amigas de Noélia, começaram a jogar muitos
grãos de arroz em nossas cabeças.( Dizem os entendidos que o ato de jogar o
arroz, sobre os nubentes, traz sorte). No nosso caso, deu muita sorte mesmo.
Dentro da residência, sem que tivesse um local apropriado,
para efetuar o casamento civil, desde quando o Dr. Ignácio resolveu tudo em ultima
hora, Dona Odete, conseguiu reunir as testemunhas e nos levou a uma das salas
menos movimentadas, para que fosse realizado o casamento civil.
Na área situada nos fundos da casa, que já fora
cimentada há muito tempo, foram colocadas diversas mesas, para que os
convidados ficassem bem à vontade. No lado esquerdo daquelaárea, havia quatro
quartos pequenos, que serviam às vezes, de dormitórios, mas somente dois deles,
estavam servindo para tal. Os dois restantes estavam completamente abarrotados de
salgadinhos, doces e bebidas. Do lado direito seguindo de frente a fundo, encontrava-se
uma copa de regular tamanho, onde os familiares no dia a dia realizavam as suas
refeições comuns. A seguir, via-se uma cozinha ampla, com diversas prateleiras,
onde eram colocadas as panelas de todos os tipos e tamanhos. Logo depois, outra
cozinha, onde havia um fogão que se cozinhava com achas de lenha.
Como em toda
a festa, há aquele ar cerimonioso, onde os convidados são uns santinhos,
esperando serem servidos pelos garçons e familiares da casa. Mas o que eu vi
umas duas horas depois, foi o suprassumo do assanhamento. As pessoas sem modo
ou acanhamento avançavam nas bandejas, tirando para si e para outras, em volta
da mesa, pilhas e mais pilhas de salgadinhos.
x.x.x
Aquelas que ainda não haviam conseguido mesas para
se sentar, porque chegaram atrasadas, ou por não terem sido convidadas, e entraram
como “caras de pau”, ou “penetras”, eram as piores, pois, entravam naqueles dois
quartos citados, e pegavam salgadinhos, doces e bebidas, sem a menor cerimônia.
Nunca eu tivera a oportunidade de verificar de perto um casamento e fiquei
estarrecido com o que vi. As pessoas pareceram-me que estavam esfomeadas. O
quarto onde foram depositadas as bebidas teve que ser trancado, porque muitas
pessoas pegavam bebidas dos mais variados tipos e saiam pela porta lateral da
casa, levando consigo garrafas e mais garrafas cheias. As passar da meia noite,
já envergonhado, com o que vira até então, chamei Nó e sorrateiramente fomos embora.
Alguns parentes até que se ofereceram em nos acompanhar, mas agradecemos e seguimos
sozinhos. Dali, até a nossa casa alugada, eram cerca de em metros. Finalmente
chegamos em casa e ficamos completamente sós...
Eram quase sete horas da manhã, quando ouvimos certo movimento musical do lado de fora da
casa, justamente em frente ao quarto que escolhêramos para dormir. Acordamos,
mas fingimos, estar dormindo. Pelo zum zum zum lá fora, sentimos que fora o Dr.
Ignácio Moura, que residia ali próximo, reunira uns amigos nossos e com a sua
inseparável flauta, organizaram uma espécie de serenata em pleno dia. Já pensaram,
como naquela época, acontecia cada coisa ? o Certo, é que ficaram ali por algum
tempo e não sentindo nenhuma reação de nossa parte, se dispersaram.
Como aconteceu há 8 anos atrás, no dia[i]
seguinte ao casamento de Amélia, a história repetiu-se. O Sr. Jambinho
farturento como ele sempre foi, achou de oferecer aos familiares e amigos, um
almoço, que foi iniciado aí por volta
das treze horas e se não me esqueci de nenhum detalhe, já com o dia
escurecendo, havia ainda gente almoçando, pois muitos que comiam mais cedo,
retornavam e repetiam a dose. O Sr.
Jambinho com aquela bondade toda, atendia
aos que chegavam e dizia:
---Entre meu filho ! Já comeu ? Vá lá dentro, peça
um prato e coma à vontade.!
E assim foi a tarde toda, numa movimentação incrível.
Gente conhecida, penetra, exploraram da boa fé do meu sogro, sem dó, nem piedade.
Amélia, que praticamente estava à frente de tudo,
cercada de algumas ajudantes, estava exausta e em certo momento, queixou-se daquele
interminável almoço. Foi então ,que o Sr. Jambinho, mesmo à contra gosto, foi
despistando o pessoal que continuava a chegar, dizendo que o almoço já
terminara. Passavam das 18 horas.
Como as eleições estavam se aproximando, todos os
Partidos políticos de Planalto, em comum acordo, resolveram indicar como candidato único, para o cargo de Prefeito, o
nome do.Sr.. Jambinho. Foi uma indicação justíssima. Pelo que o pai de Noélia, já fazia pela região que
fora recentemente desmembrada do Município de Poções, que foi bem aceita pela
população. Entretanto, aqui em Poções .,onde a UDN e o PR, sempre tinham andado
de mãos juntas, resolveram se separar e cada qual lançou o seu candidato. O
PSD, que sempre fora oposição, sentiu uma grande oportunidade e lançou o nome
do Sr. Olímpio de Lacerda Rolim, um comerciante, dono de uma farmácia. Homem de
bons costumes, bem querido pela sociedade local, dias depois, viu a sua pessoa
ser consagrada nas urnas.
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