Logo após o anuncio de que Armando estaria
de volta a Salvador, a fim de trabalhar na Nitrocarbono e também na Acrinor,
duas companhias já implantadas no Polo Petroquímico, nós fizemos todos os
agradecimentos ao meu irmão e à sua cunhada Têca.
Então, passamos aquela fase de onde
colocarmos as duas garotas. Nó então, teve a lembrança de solicitar aquela família
de italianas, que a haviam hospedado anos atrás, quando teve a oportunidade de
estudar em 1954, no Colégio Ipíranga. Não era propriamente um pensionato, mas
Sybele e Mercês acostumadas com Têca, acharam o local inadequado para ambas e
começaram a falar que Benito Schettini alugara um apartamento em Salvador e se
desse certo, elas poderiam ficar com os filhos dele, pois haviam sido colegas
no curso ginasial.
Em 1977, Benito Schettini, tendo levado
seus filhos para estudar em Salvador, resolveu alugar um apartamento e através
de suas filhas Teinha e Suzana, que haviam sido colegas de turma de Sybele e
Mercês, nós recebemos um convite, para que nossas meninas ficassem no mesmo
apartamento e que as despesas seriam divididas proporcionalmente ao número de
cabeças .
Nessa mesma época, em Salvador, Amélia e Tereza,
abriram um boutique no Porto da Barra, vizinha ao apartamento onde moravam,
significando isso, que elas não teriam que gastar com transporte. Amélia
tinha um trabalho mais pesado, pois, além de ao lado de Tereza, atender a
freguesia, deslocava-se em certos momentos para o apartamento, a fim de
cuidar da alimentação do pessoal, visto que a garotada pela manhã, frequentava
suas escolas.
Através de certas amizades feitas com as
suas freguesas, no mês de julho, surgiu no Rio de Janeiro a propaganda da
realização do III Congresso Internacional de Odontologia, a ser realizado entre
15 a 21 de julho e Amélia conseguiu para nós, uma hospedagem num apartamento em
Copacabana, com uma delas. O interessante, é que a moça era casada ,onde o marido
trabalhava em São Paulo e ela diariamente viajava, deixando somente a filha
adolescente dentro do apartamento.
Apesar que o Congresso iria ser realizado
na Zona Norte, próximo ao Estádio do Maracanã, nós fizemos uma camaradagem com
um taxista e todos os dias ele nos levava logo após as sete e meia e nos trazia
de volta às dezoito horas. Dessa forma, com hospedagem gratuita e o transporte
bem reduzido no preço, frequentamos todos os eventos do III Congresso Internacional, com um gasto bem insignificante. Enquanto
Sybele e Mercês, alojadas em Salvador, com o pessoal de Benito e Dino e Guga,
entregues ao Sr Jambinho e Lera, na fazenda, viajamos despreocupados e passamos
no Rio, contando-se a viagem de ida e volta, precisamente sete dias.
Ainda naquele mesmo ano, fomos a Salvador,
não só pela meninas, para desapertar a saudade, como também para participar in
loco do II Congresso Bahiano de Odontologia, onde para prolongar bem a nossa
estada, na rua direita da Piedade, 9, inscrevi-me em todos os cursos disponíveis.
Durante o Congresso, de acordo com o esquema
que eu “montei”, ainda tínhamos tempo, à tarde, para buscar Sybele e Mercês no
apartamento, e saíamos com elas duas, ali por perto, ora fazendo um lanche, ora
tomando um sorvete.
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