quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Autobiografia de Iruindy Dias( p 55 )

Logo após o anuncio de que Armando estaria de volta a Salvador, a fim de trabalhar na Nitrocarbono e também na Acrinor, duas companhias já implantadas no Polo Petroquímico, nós fizemos todos os agradecimentos ao meu irmão e à sua cunhada Têca.
Então, passamos aquela fase de onde colocarmos as duas garotas. Nó então, teve a lembrança de solicitar aquela família de italianas, que a haviam hospedado anos atrás, quando teve a oportunidade de estudar em 1954, no Colégio Ipíranga. Não era propriamente um pensionato, mas Sybele e Mercês acostumadas com Têca, acharam o local inadequado para ambas e começaram a falar que Benito Schettini alugara um apartamento em Salvador e se desse certo, elas poderiam ficar com os filhos dele, pois haviam sido colegas no curso ginasial.

Em 1977, Benito Schettini, tendo levado seus filhos para estudar em Salvador, resolveu alugar um apartamento e através de suas filhas Teinha e Suzana, que haviam sido colegas de turma de Sybele e Mercês, nós recebemos um convite, para que nossas meninas ficassem no mesmo apartamento e que as despesas seriam divididas proporcionalmente ao número de cabeças . 

Nessa mesma época, em Salvador, Amélia e Tereza, abriram um boutique no Porto da Barra, vizinha ao apartamento onde moravam, significando isso,  que elas não teriam que gastar com transporte. Amélia tinha um trabalho mais pesado, pois, além de ao lado de Tereza, atender a freguesia, deslocava-se em certos momentos para  o apartamento, a fim de cuidar da alimentação do pessoal, visto que a garotada pela manhã, frequentava suas escolas.

Através de certas amizades feitas com as suas freguesas, no mês de julho, surgiu no Rio de Janeiro a propaganda da realização do III Congresso Internacional de Odontologia, a ser realizado entre 15 a 21 de julho e Amélia conseguiu para nós, uma hospedagem num apartamento em Copacabana, com uma delas. O interessante, é que a moça era casada ,onde o marido trabalhava em São Paulo e ela diariamente viajava, deixando somente a filha adolescente dentro do apartamento.

Apesar que o Congresso iria ser realizado na Zona Norte, próximo ao Estádio do Maracanã, nós fizemos uma camaradagem com um taxista e todos os dias ele nos levava logo após as sete e meia e nos trazia de volta às dezoito horas. Dessa forma, com hospedagem gratuita e o transporte bem reduzido no preço, frequentamos todos os eventos do III Congresso Internacional,  com um gasto bem insignificante. Enquanto Sybele e Mercês, alojadas em Salvador, com o pessoal de Benito e Dino e Guga, entregues ao Sr Jambinho e Lera, na fazenda, viajamos despreocupados e passamos no Rio, contando-se a viagem de ida e volta, precisamente sete dias.

Ainda naquele mesmo ano, fomos a Salvador, não só pela meninas, para desapertar a saudade, como também para participar in loco do II Congresso Bahiano de Odontologia, onde para prolongar bem a nossa estada, na rua direita da Piedade, 9, inscrevi-me em todos os cursos disponíveis.
Durante o Congresso, de acordo com o esquema que eu “montei”, ainda tínhamos tempo, à tarde, para buscar Sybele e Mercês no apartamento, e saíamos com elas duas, ali por perto, ora fazendo um lanche, ora tomando um sorvete.






                                                                      169

Nenhum comentário:

Postar um comentário