quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Autobiografia de Irundy Dias ( p 48 )

Nos últimos dias de matriculas, Dona Maria de Lourdes Bloisi, mais conhecida  por ” Dona Lourdes”, que trabalhou como adjunto de secretário, durante vários anos na CNEC ( Campanha Nacional de Escolas da Comunidade),numa certa tarde, ela mostrou-me as listas das diversas turmas e em especial pela quantidade de alunos já matriculados na quarta série ginasial.
Alcançáramos 51 alunos e não nos parecia que ainda faltava alguém. Como estávamos em recesso escolar, fui pegar os papéis e analisar as cargas horárias, dos professores que deveriam lecionar na turma da quarta série, naquele ano de 1971. Era um nosso hábito antigo, todas as vezes que as matriculas de determinadas séries, ultrapassassem  os 35 ou até os 40 alunos, tivéssemos o trabalho de desdobrar em duas (A , B) ou mais turmas(A,B,C). Era também uma praxe, que ano após ano.ao chegarmos na quarta série, o número de alunos estava reduzido a uma turma só , devido a desistências, transferências, reprovações, que deixavam grande parte deles no meio do caminho. Mas naquele ano de 71, a “coisa pegou “. Já atingíramos o total de 51 e não dispúnhamos de recursos humanos, para suprir aquele total alcançado.
Que fazer ? O mais viável era esperar  que estivesse bem próxima a reabertura das aulas, para tentar solucionar o problema junto aos professores ou confeccionar os horários de todas as turmas, contando já a quarta série como uma turma única ? Optei logo de saída pela segunda hipótese.
E de fato, quando chegamos aos três dias que antecediam ao início das aulas, nenhum professor quis arcar com a responsabilidade de aumentar a sua carga horária. Como o horário  de aulas já se achava pronto, sói tivemos o trabalho de expedi-lo aos professores e coloca-lo no quadro geral para conhecimento de todos os alunos.
Pela primeira vez e última se não me falha a memória, o Centro Educacional Cenecista de Poções, trabalhou com uma turma única de quarta série com um total superior a 50 alunos. E para que chegue ao conhecimento de todos os leitores, foi também a única turma que depois de 25 de anos, na conclusão de seu curso ginasial, resolveu comemorar as Bodas de Prata, numa animada festinha, dentro de uma barraca, durante os Festejos do Divino Espírito Santo, do ano de 1976. onde compareceram  diversos colegas da referida turma e uns outros, convidados ou não, que se passaram, como se fossem da mesma turma dos idos de 1971.
Para os leitores, basta salientar que, o nosso saudoso e querido amigo Tonhe Gordo, fez parte daquela turma e como Prefeito na época, deu todo o apoio pela iniciativa dos demais colegas.
ESTA PÁGINA DE MINHA AUTOBIOGRAFIA. É DEDICADA A TODOS OS MEUS EX-ALUNOS DA TURMA DE 1971, QUE ESTIVERAM OU NÃO, PRESENTES, AQUELA FESTINHA DE CONGRAÇAMENTO.
                                                           
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