Nos
últimos dias de matriculas, Dona Maria de Lourdes Bloisi, mais conhecida
por ” Dona Lourdes”, que trabalhou como
adjunto de secretário, durante vários anos na CNEC ( Campanha Nacional de
Escolas da Comunidade),numa certa tarde, ela mostrou-me as listas das diversas
turmas e em especial pela quantidade de alunos já matriculados na quarta série
ginasial.
Alcançáramos
51 alunos e não nos parecia que ainda faltava alguém. Como estávamos em recesso
escolar, fui pegar os papéis e analisar as cargas horárias, dos professores que
deveriam lecionar na turma da quarta série, naquele ano de 1971. Era um nosso
hábito antigo, todas as vezes que as matriculas de determinadas séries, ultrapassassem
os 35 ou até os 40 alunos, tivéssemos o
trabalho de desdobrar em duas (A , B) ou mais turmas(A,B,C). Era também uma
praxe, que ano após ano.ao chegarmos na quarta série, o número de alunos estava
reduzido a uma turma só , devido a desistências, transferências, reprovações,
que deixavam grande parte deles no meio do caminho. Mas naquele ano de 71, a “coisa
pegou “. Já atingíramos o total de 51 e não dispúnhamos de recursos humanos,
para suprir aquele total alcançado.
Que
fazer ? O mais viável era esperar que
estivesse bem próxima a reabertura das aulas, para tentar solucionar o problema
junto aos professores ou confeccionar os horários de todas as turmas, contando
já a quarta série como uma turma única ? Optei logo de saída pela segunda
hipótese.
E de
fato, quando chegamos aos três dias que antecediam ao início das aulas, nenhum
professor quis arcar com a responsabilidade de aumentar a sua carga horária. Como
o horário de aulas já se achava pronto,
sói tivemos o trabalho de expedi-lo aos professores e coloca-lo no quadro geral
para conhecimento de todos os alunos.
Pela primeira
vez e última se não me falha a memória, o Centro Educacional Cenecista de
Poções, trabalhou com uma turma única de quarta série com um total superior a
50 alunos. E para que chegue ao conhecimento de todos os leitores, foi também a
única turma que depois de 25 de anos, na conclusão de seu curso ginasial, resolveu
comemorar as Bodas de Prata, numa animada festinha, dentro de uma barraca,
durante os Festejos do Divino Espírito Santo, do ano de 1976. onde compareceram
diversos colegas da referida turma e uns
outros, convidados ou não, que se passaram, como se fossem da mesma turma dos
idos de 1971.
Para os
leitores, basta salientar que, o nosso saudoso e querido amigo Tonhe Gordo, fez
parte daquela turma e como Prefeito na época, deu todo o apoio pela iniciativa dos
demais colegas.
ESTA
PÁGINA DE MINHA AUTOBIOGRAFIA. É DEDICADA A TODOS OS MEUS EX-ALUNOS DA TURMA DE
1971, QUE ESTIVERAM OU NÃO, PRESENTES, AQUELA FESTINHA DE CONGRAÇAMENTO.
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