terça-feira, 23 de julho de 2013

Autobiografia de Irundy Dias ( p 31 )

Um pouco dos meus vizinhos ( do lado de cima e de baixo )na subida da ladeira da Av. Cônego Pithon.

Como Noélia ainda estava se resguardando do nascimento de Mercês,  ocorrido na noite de 26 de setembro de 1960,  não presenciamos o casamento de Guilherme Lamego com Irene, que foi realizado no dia primeiro de outubro. Sobre Irene, tivemos oportunidade de ressaltar o aniversário dela dos 15 anos , quando ainda estava de namoros com Noélia. Ela , prima de Nó, estudaram juntas no Colégio Nossa Senhora das Mercês, em Salvador e daí seguiu no Curso de Magistério ,tendo se formado lá mesmo em Salvador. Veio para e foi escolhida para lecionar Canto Orfeônico, no recém-fundado Ginásio de Poções, a partir de março de 1959.
 Nesse período já estava de namoro sério com Guilherme Lamego, que formado em Contabilidade, foi convidado pelo Sr. Miguel Lopes, um dos componentes da Diretoria da Fundação Ginásio de Poções, para servir no cargo de Secretário do referido Estabelecimento de Ensino. De namoro as noivado foi um pulo e no ano seguinte (1960), resolveram unir os seus trapinhos e foram ser nossos vizinhos na casa localizada acima da nossa.  Guilherme Lamego, era filho do Sr. Cleofano Lamego muito amigo de nossas famílias, exercendo por um período, o cargo de Vereador, sendo colega dos nossos pais Ary Alves Dias e João Gusmão Ferraz, na Câmara de vereadores desta Cidade.
 Anos mais tarde, Noélia e eu, solicitamos a Guilherme Lamego  e Irene a serem padrinhos de nossa filha Maria Augusta ( Guguinha). Os pais de Irene eram contra parentes de Noélia, sendo que a mãe dela,  além de tia,  era também madrinha, onde ouvi por diversas vezes, Nó se expressar assim:
“---Porque minha madrinha  Nenza...”     Nenza era um apelido de Dona Iromar, mãe de Irene.
Os nossos vizinhos da parte de baixo da ladeira, eram Joaldo e Nizete, com uma família bastante numerosa, já com sete filhos, sendo que o mais velho cujo apelido era Bôinha, chamava-se Boaventura, com 14 anos, enquanto a caçulinha estava por volta dos seus cinco a seis meses de nascida. Joaldo tinha o hábito de vestir-se impecavelmente, com terno completo, camisa e gravata e descia a ladeira, como se fosse participar de alguma solenidade ou festa. Basta salientar que ele trabalhava como um dos funcionários da Coletoria Federal, que ficava na mesma ladeira, há poucos metros de onde residíamos.
Dona Nizete, ao longo dos dias, ficou muito amiga de Noélia e ambas trocavam sugestões, embora Noélia com menos experiência, aprendia mais do que ensinava.
Os dois filhos mais velhos chegaram a estudar conosco no Ginásio.
Anos mais tarde, Joaldo foi promovida em suas funções na Coletoria e houve por bem mudar-se com a família para Vitória da Conquista.
Por outro lado, Juvêncio Lago Silva, pai de Irene, desgostoso com a política de sua Terra, resolveu tentar a sorte em Salvador, abrindo uma casa comercial, próxima ao bairro de Mont Serrat, em Salvador, onde tentou se firmar e vendo não produzir bons resultados, resolveu mudar-se para Vitória da Conquista e daí para Brumado.


                                                           x.x.x.




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